Casar em agosto causa desgosto

Uns 40 ou 50 anos atrás havia um ditado muito popular, era: "Casar em agosto causa desgosto". Lembro daquele tempo que os cartórios não registravam nenhum casamento em agosto. Lembro também que certa vez fiz um casamento às pressas no dia 31 de julho, porque os noivos, influenciados por amigos e familiares descrentes, queriam evitar casar em agosto. Será que o mesmo Deus que abençoa o matrimônio em outros meses, não o faria também em agosto? Ele deixa isso por conta de uma superstição e tira férias em agosto?
Com o passar dos anos essa superstição caiu em desuso e foi substituída por outro princípio muito pior. Agora a ideia em voga é se ajuntar para ver se dá certo. Como pode dar certo se já começa errado?
Sem dúvida a ideia é apenas de fazer um teste sexual. Como se ignora a finalidade original do casamento, todas as outras facetas do matrimônio são ignoradas. Uma psicóloga em entrevista na TV disse que um matrimônio baseado unicamente no sexo não dura mais que 5 anos.
Os pretendentes ao casamento que primeiro querem ver se dá certo, ignoram as instruções do Manual do Matrimônio. Por falar em manual, todos sabem que o fabricante de uma máquina, uma geladeira por exemplo, deve garantir o seu funcionamento. Ninguém compra uma geladeira nova nas condições de primeiro experimentar para ver se funciona, pois o fabricante garante que funciona.
Mas há uma ressalva: quem adquire o produto deve saber usar. Em primeiro lugar deve ligar na voltagem certa, se ligar em voltagem errada, o fabricante não vai dar outra, usou mal, se dane!
Assim é no matrimônio, Deus, quem projetou o matrimônio, garante que ele funciona, mas os que casam devem usá-lo de maneira certa e para a finalidade certa, com certeza que não é somente para sexo. 
Quem quer se dar bem no matrimônio deve entender bem a sua finalidade, certamente o mundo não sabe nada disso e se perde cada vez mais em seu equívoco, ao ponto de inventar novas formas de casais. A natureza não nega o plano de Deus, não existem casais de dois machos ou duas fêmeas entre os animais. Até na eletricidade é assim, para gerar energia deve haver o positivo e o negativo.
Se até há igrejas e religiosos que aprovam casais do mesmo sexo, o Senhor Jesus lhes dá a resposta. Quando ele foi questionado sobre o divórcio permitido por Moisés, ele refutou essa lei em nome de uma lei anterior, ele disse: "Não tendes lido que o Criador, desde o princípio, os fez homem e mulher, e que disse: por esta causa deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne?... por causa da dureza do vosso coração é que Moisés vos permitiu repudiar a vossa mulher, entretanto, não foi assim desde o princípio." Mateus 19,2-9.
Em questões tão significativas e sérias como o matrimônio não podemos ir atrás de ideias dissolutas e extravagantes, mas devemos voltar ao fabricante e usar o produto conforme o seu manual.